Educação Inclusiva

A Educação Inclusiva caracteriza-se pela inclusão dos discentes com deficiência na sala de ensino regular, mas garantindo o atendimento especializado às necessidades especiais de cada aluno(a) portador(a) de deficiência visual, mental ou auditiva.

O município realizou em 2010 oficinas de educação especial para os professores do ensino Fundamental I e profissionais do setor administrativo das escolas, a fim de contribuir para uma melhor atuação dos docentes e o registro documental desses alunos.

Segundo documento final do Conselho Nacional de Educação (CONAE 2010), é contemplado em uma de suas metas a seguinte questão:

Expandir e fortalecer o atendimento educacional especializado, que deve ser realizado no contra turno, disponibilizando acesso ao currículo e proporcionando independência para realização de tarefas e a construção da autonomia. Esse Serviço diferencia-se da atividade de sala comum, não sendo substitutivo a escolarização.

Neste sentido, para 2012 a Secretaria de Educação, além de continuar investindo na formação continuada para os doscentes, irá intensificar a oferta de serviço da sala de Recursos Multifuncionais, sediada na escola Casinha feliz, tendo em vista a garantia dos direitos a 100% dos alunos, independente de sua condição social, física ou mental.


ESPAÇO HUMANIZADOR
PROFESSORA: DORIANE CAVALCANTE PIMENTEL
Coordenadora do Programa da Educação Inclusiva da Secretaria Municipal de Educação - SEMED






31 de agosto
A Associação Pestalozzi de Arapiraca realizou o V SEMINÁRIO PEDAGÓGICO “ aprendendo a conviver com a diferença”. O evento foi realizado no espaço do auditório do CRIA – CENTRO DE REFERÊNCIA INTEGRADA DE ARAPIRACA. 

Entre os participantes vindos de vários municípios circunvizinhos, também se fizeram presentes professores do município de Igaci-AL, dentre eles: Pedro Freire da Silva, Jeanne Dias de Oliveira Santos, Kátia Sirlene de Lucena, Gilda Gonzaga e a coordenadora da Educação Inclusiva: Doriane Cavalcante Pimentel.
No momento foram discutidas algumas temáticas como, o papel do professor no processo de inclusão, com a pedagoga: Maria José Vieira; a psicomotricidade no processo de ensino-aprendizagem, tendo como palestrante a terapeuta ocupacional: Lívia Pereira Cavalcante Silva; a inclusão do aluno com autismo na rede regular de ensino, com a terapeuta ocupacional especialista em Educação Especial: Katiúscia Viana; a sexualidade e a pessoa com deficiência, com o psicólogo: Tiago Lima.
O evento foi interessante, pois mostrou um breve histórico dos marcos legais que sustentam a Educação Inclusiva no Brasil; bem como a importância da família nesse processo ensino-aprendizagem, voltada para alunos portadores de deficiência, objetivando a autonomia e independência da criança “especial”.             

Foram abordados também alguns transtornos como a Disgrafia, a Dislexia, o Autismo, a Síndrome de Down, TDAH – Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade - e algumas sugestões profissionais de como lidar com crianças portadoras desses transtornos para que as mesmas sejam de fato incluídas no espaço escolar sem qualquer discriminação e sempre respeitando suas limitações. 

O município de Igaci-AL está cada vez mais reafirmando o seu compromisso com a Educação Inclusiva, investindo em seus profissionais para que os mesmos desempenhem seus papéis de forma qualificada. ************************************************
Texto: Doriane Cavalcante Pimente
Coordenadora da Educação Inclusiva em Igaci

26 de junho  
Quitéria e Claudevânia
Realizou-se uma oficina pedagógica com as professoras: Ivonete dos Santos Silva (sala de recurso multifuncional de Igaci-AL) e Geane (sala regular de ensino); coordenadora: Doriane Cavalcante Pimentel, em parceria com a professora e coordenadora da sala de recurso multifuncional da escola Gerson Jatobá, Claudevânia e Quitéria Barbosa.

A oficina aconteceu na escola Gerson Jatobá, onde funciona uma das salas de recursos multifuncionais do município de Palmeira dos Índios-AL. Foram apresentados modelos de materiais pedagógicos para se confeccionar e trabalhar com alunos especiais.

O objetivo dessa oficina é que o aluno especial possa utilizar esses recursos pedagógicos voltados para a deficiência específica de cada um, em que o mesmo através dessas atividades e recursos disponíveis, venha desenvolver alguma habilidade, buscando ter mais autonomia e facilidade nas atividades da sala regular de ensino. 

A oficina iniciou-se com uma roda de conversa em que a Coordenadora Quitéria Barbosa passou algumas informações sobre a importância da sala de Atendimento Educacional Especializado – AEE, como devem ser trabalhadas as atividades pedagógicas e a avaliação do aluno especial, buscando atender às necessidades desses alunos, sempre respeitando as suas limitações. 

Em seguida, houve a oportunidade de aprender como confeccionar os diversificados materiais pedagógicos, utilizando também, materiais recicláveis como tampas de garrafas de refrigerantes, caixas de ovos , caixas de papelão, dentre outros.
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19 de abril

“SE O TEMPO ENVELHECER O SEU CORPO, MAS NÃO ENVELHECER A SUA EMOÇÃO, VOCÊ SERÁ SEMPRE FELIZ”. (AUGUSTO CURY)

Emoção não tem preço, não se vende em supermercado, apenas a sentimos e, para senti-la, faz-se necessário que tenhamos sensibilidade para percebermos a simplicidade de forma majestosa. Isso foi o que pude perceber hoje, à tardinha, depois de uma reunião com professores e coordenadores da escola Padre Farias sobre a Educação Inclusiva. 

Pela primeira vez, conheci o grupo “Tambores e Latas”, idealizado pela coordenadora Hercília R. de S. Bezerra. O ensaio do grupo estava começando e fui impulsionada a ficar para assistir. Comecei a observar a alegria dos meninos pegando seus instrumentos musicais e se dirigindo para a quadra. Perguntei a uma aluna qual o instrumento que ela tocava e a mesma me respondeu: - uma lata. Fiquei sem entender. Porém, a Hercília me explicou que eram latas mesmo e tambores vazios. Fiquei me perguntando se aqueles objetos tão simples poderiam produzir algum som harmonioso. Para minha surpresa, os meninos começaram a tocar de forma tão ritmada e harmoniosa, juntando o ritmo e a canção que me emocionei muito!!! Isso minha gente é arte! Uma arte que, mesmo na sua simplicidade, transforma realidades duras e muitas vezes cruéis de crianças e adolescentes desprovidos de um equilibrado contexto social e econômico, e que conseguem encontrar na música e na arte, a alegria, o prazer; se sentirem acolhidos e incluídos num novo contexto ambiental o qual, muitas vezes, os ajudam a mudar suas próprias histórias e percepção de mundo. 

Minha emoção aumentou mais ainda, quando notei no meio dos alunos, um adolescente que numa espécie de improvisação, na falta de seu instrumento, o qual por alguma razão não estava ali, se apossou de uma latinha de leite em pó e com sua baqueta tocava tão sorridente e feliz! Percebi que o mais importante para ele, naquele momento, era estar ali, se sentindo incluído no grupo. O município de Igaci-AL está de parabéns em incentivar a arte, a cultura, colocando sempre em primeiro lugar o futuro desses jovens que serão os cidadãos de amanhã. PARABÉNS!!! HERCÍLIA.


11 de abril de 2012
 Dia 09 de abril de 2012, começou a funcionar a sala de recursos multifuncionais dos alunos portadores de deficiências do município de Igaci-AL. Sabemos que a Política Nacional de Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva, é um programa estabelecido pelo Governo Federal desde 2008. O objetivo maior da Educação Inclusiva é entender uma escola em que cada aluno tenha a possibilidade de aprender, a partir de suas aptidões e capacidades, construindo seu conhecimento sem resistência ou submissão. A inclusão rompe com os paradigmas que sustentam o conservadorismo das escolas a partir da oposição entre alunos “normais” e alunos “especiais”.

Assim sendo, a Educação Inclusiva entende a escola como um espaço de todos, onde o aluno constrói o seu conhecimento segundo sua capacidade e limitação, expressando suas ideias livremente, se desenvolvendo como cidadãos, mesmo nas suas diferenças.

Percebemos que não é fácil e imediata a adoção dessas novas práticas, uma vez que as mesmas dependem de mudanças que vão além da escola e da sala de aula. Essas mudanças precisam começar a partir de cada um de nós, a nossa maneira de pensar, de se ter um novo olhar para essas crianças especiais. Porém, para que essa proposta inclusiva aconteça é preciso muito desafio e esse desafio é de todos os que compõem o sistema educacional, das famílias, das redes de apoio como a Secretaria Municipal de Saúde, dentre outros.

O município de Igací, representado pelo Prefeito Antônio Eduardo Barbosa Amaral e o Secretário da Educação José Aroldo Soares Ferro, não tem medido esforços para que a Educação Inclusiva seja, de fato, estabelecida nesse município. Dentro do plano de ação, serão oferecidos cursos de Formação Continuada e de capacitação para os professores que trabalham nas salas regulares de ensino e na sala de recursos multifuncionais, com o objetivo de oferecer apoio pedagógico para os mesmos trabalharem esses alunos dentro dessa nova visão Inclusiva. 
FIQUEM EM PAZ COM DEUS.


10 de abril de 2012
ESPAÇO HUMANIZADOR
PROFESSORA DORIANE CAVALCANTE PIMENTEL
Coordendora do Programa de Educação Inclusiva na Secretaria Municipal de Educação - SEMED


Metade (Oswaldo Montenegro)
Que a força do medo que tenho não me impeça de ver o que anseio. Que a morte de tudo em que acredito não me tape os ouvidos e a boca, porque metade de mim é o que eu grito, mas a outra metade é silêncio. Que a música que ouço ao longe seja linda ainda que tristeza. Que a mulher que eu amo seja pra sempre amada mesmo que distante,
porque metade de mim é partida, mas a outra metade é saudade. Que as palavras que eu falo não sejam ouvidas como prece e nem repetidas com fervor, apenas respeitadas como a única coisa que resta a um homem inundado de sentimentos. Porque metade de mim é o que ouço, mas a outra metade é o que calo. Que essa minha vontade de ir embora se transforme na calma e na paz que eu mereço. Que essa tensão que me corrói por dentro seja um dia recompensada, porque metade de mim é o que eu penso, mas a outra metade é um vulcão. Que o medo da solidão se afaste, e que o convívio comigo mesmo se torne ao menos suportável. Que o espelho reflita em meu rosto um doce sorriso que eu me lembro ter dado na infância. Por que metade de mim é a lembrança do que fui, a outra metade eu não sei. Que não seja preciso mais do que uma simples alegria pra me fazer aquietar o espírito, e que o teu silêncio me fale cada vez mais, porque metade de mim é abrigo, mas a outra metade é cansaço. Que a arte nos aponte uma resposta mesmo que ela não saiba, e que ninguém a tente complicar, porque é preciso simplicidade pra fazê-la florescer. Porque metade de mim é platéia e a outra metade é canção. E que a minha loucura seja perdoada, porque metade de mim é amor,
e a outra metade também.

OBS.: Nossos pensamentos geralmente são traduzidos em palavras e as palavras que escolhemos têm papel determinante na forma como aumentamos ou diminuímos nossa confiança e auto-estima. Será que as palavras que você usa expressam respeito e consideração ou será que elas o desvalorizam? As palavras interferem tanto no que pensamos de nós mesmos quanto na maneira como os outros nos vêem. Portanto, que possamos usar palavras de ajuda ao próximo, de valorização pessoal. E que Deus possa nos usar como instrumentos do bem, levando mensagens de conforto e paz, através de palavras sábias, para os que necessitam de consolo. FIQUEM EM PAZ COM DEUS.


02 de abril de 2012
Espaço Humanizador
Por: professora Doriane Cavalcante Pimentel
Coordendora do Programa de Educação Inclusiva na Secretaria Municipal de Educação - SEMED

HORA DE MUDAR

Realizar mudanças em nossas vidas é possível e só depende de nós. No entanto, para isso, precisamos definir nossos valores e entender quais valores consideramos essenciais para nossa vida. Afinal, valores são à essência das coisas mais importantes para cada um de nós. Há pessoas que tem como valores: o dinheiro, a beleza, a paixão, porém outras têm seus valores baseados no amor, na amizade, na coragem, na determinação, enfim... Temos o livre arbítrio para fazer nossas escolhas e ver em quais valores queremos pautar nossa existência.

Assim, depois de compreendermos quais são nossos valores essenciais, provavelmente iremos enxergar o que precisamos mudar na nossa vida. Talvez, encontraremos alguma resistência e escutemos uma voz no nosso interior dizendo: “tudo está bem do jeito que está, se tentar mudar pode dar errado”, ou “eu nunca poderia fazer isso”... A vida inteira somos estimulados a evitar mudanças, por isso, quando tentamos modificar alguma coisa, temos a sensação de que não estamos fazendo a coisa certa.

As mudanças nos causam angústias porque estamos desistindo de algo sem saber o que ganharemos em troca. O medo do desconhecido é assustador, pois sempre vem acompanhado de fantasias negativas, uma vez que, com as mudanças, estamos saindo da nossa “zona de conforto” e partindo para o desconhecido. Aí, nos vem à ideia de que toda mudança somente nos trará resultados negativos. Mas, se pararmos para pensar, iremos ver que estamos enganados. Quantas mudanças, até mesmo forçadas, já aconteceram em nossas vidas e que achávamos que iria dar tudo errado, e de repente descobrimos que elas nos trouxeram novas oportunidades e novas formas de encarar a vida? Ou até mesmo nos damos conta de estar realizando coisas que jamais imaginávamos um dia realizar? E tudo isso, graças a essas mudanças! 

Portanto, não devemos temer as mudanças. Elas nos ajudam a ampliar nossos conhecimentos, mudar estilos de vida que nos frustram, lutar por aquilo que queremos, dar sentido e direção as nossas vidas. Contudo, devemos ser responsáveis para lidar com as consequências que toda mudança traz. Para isso, precisamos encontrar forças para lutar por nossos objetivos – seja mudar de emprego, equilibrar as finanças, melhorar os relacionamentos, cuidar da saúde, aumentar nossa auto-estima, ou até, ter mais tempo para nós mesmos.

GRANDE ABRAÇO E FIQUEM EM PAZ COM DEUS.